sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

A FICÇÃO DO HOMEM E OS TEMORES ALÉM DE SUA IMAGINAÇÃO

Piracicaba (SP) BRASIL, 31 DE JANEIRO DE 2015

NASCEU O HOMEM DO ANO 2.080

A FICÇÃO DO  HOMEM E OS TEMORES ALÉM DE SUA IMAGINAÇÃO

Traduzido e adaptado por Jair de Souza Palma, o artigo "A vida sem água no Planeta Terra", quando os ambientalistas, professores, governantes, cientistas e estudiosos preocupam-se com cada vez mais, com a  escassez de água no planeta Terra, principalmente na América do Sul, Brasil, Estado de São Paulo e Piracicaba. 

Há uma quinta dimensão, além daquelas conhecidas pelo homem. É uma dimensão tão vasta quanto ao espaço e tão desprovida de tempo quando o infinito. É o espaço intermediário entre a luz e a sombra, entre a ciência e supertição, que se encontra entre o abismo dos temores do homem e o cubico de seus conhecimentos. É a dimensão da fantasia, uma região, além da nossa   imaginação.


O vídeo-clip aqui exposto, trata-se de uma carta crônica de um senhor moribundo, agonizante de morte no Hospital Regional de Piracicaba  e vem datada de 2080. É um exercício de imaginação, rumo a realidade atual, que está para além da ficção. É preocupante por vermos que diariamente, o desperdicio e a falta de a água, vem se tormando real. É uma viagem imaginária no tunel do tempo, rumo ao um futuro ainda desconhecida, mas que poderá confirmar em real situação, se não preocuparmos em cuidar da nossa água.

Esta carta, publicada em forma de vídeo-clip, com locução de Jair Radialista, nos primeiros minutos do dia 31/01/2015, quando supostamente o homem agonizante teria nascido e relatado todo o desconforto o que poderemos vivenciar, nos próximos anos. Tomamos esta data, pois começamos vivenciar a escassez deste líquido precioso para a vida humana; e até os dias que ele se encontra-se em  agonia de morte, no futuro Hospital Regional de Piracicaba, que ainda esta sendo construído, sem data certa para inauguração, haja visto que ainda está nos primeiros passos de construção.

Dai por diante, o suposto senhor, narra a vida aqui no planeta Terra, nos próximos 65 anos que, provavelmente não estaremos aqui para conferir, mas nossos filhos e netos, certamente irão vivenciar.

Para saber mais, acesse este link: ===> http://youtu.be/sbDiCda2KhM

Também esta carta, poderá a ser vir publicado e vinculado nos orgãos informativos, escrito e falado em Piracicaba, possívelmente nas próximas semanas. 

Sobre o autor deste artigo: Jair de Souza Palma, nascido em Piracicaba, Bairro da Vila Rezende, Contador, Guarda-Livros, Técnico de Contabilidade, Administrador de Empresas, Economista, Psicólogo, Teólogo Cristão, Jornalista Empresarial, Extrategista de Vendas & Marteking, Cronista Literário, Contista de Causos Caipiracicabano, Supervisor de Segurança, Palestrante, Ministro da Palavra, Professor, Radialista, Escritor, Músico, Colecionador de e Aposentado.




CARTA CRÔNICA DE UM MORIBUNDO, AGONIZANTE DE MORTE NO HOSPITAL REGIONAL DE PIRACICABA.

REFLEXÃO SOBRE O ASSUNTO:
Um exercício de imaginação, que está para além da ficção. Preocupante por vermos que diariamente; a água.

A CARTA:
Começa assim:

Eu nasci no ano de 2015, mais precisamente no final de janeiro, dia 31, um sábado, e a lua era crescente e a estação do ano era verão.

Estávamos em pleno no horário de verão e só terminaria no dia 22 de fevereiro de 2015, um domingo, quando os relógios voltariam a ser atrasado em uma hora.

Acabo de completar 65 anos de idade, mas a minha aparência é de alguém, que se apresenta com 85 anos. 

Tenho sérios problemas renais porque bebo pouca água. 

Creio que me resta pouco tempo de vida ainda.  

Hoje sou uma das pessoas mais idosas da nossa cidade. 

Recordo quando eu tinha 5 anos.

Tudo era muito diferente. Havia muitas árvores, na ESALQ e nos parques, as casas tinham bonitos jardins e eu podia desfrutar de um banho de chuveiro diariamente. 

Agora usamos toalhas de azeite mineral para limpar a nossa pele, e umedecer as feridas provocadas pelo câncer, que quase todo mundo tem. 

Antes, todas as mulheres mostravam as suas formosas cabeleiras, iam aos salões de beleza arrumar seus cabelos. 

Agora, devemos rapar nossa cabeça para mantê-la limpa sem água.

Antes, o meu pai lavava o carro com a água que saía de uma mangueira.

Hoje, as garotadas não acreditam que a água era utilizava dessa forma. 

Recordo que havia muitos anúncios nos jornais, que escreviam e as rádios anunciavam: CUIDADO, CUIDA DA ÁGUA, CUIDA DA NATUREZA, só que ninguém ligava pensávamos que a água jamais iria acabar. 

Agora, todos os rios, além do Rio Piracicaba, inclusive o Rio Tietê também esta secando. Barragens, também, com, por exemplo, a de Santa Maria da Serra e de Barra Bonita. 

Nascentes estão irreversivelmente contaminados ou esgotados. 

Em São Paulo falava-se de reutilizar a água de esgoto para a gente pudesse beber, pois as represas estavam tão baixas que até o loco tinha acabado.

Antes, a quantidade de água indicada, como ideal para beber eram 2 litros por dia por pessoa adulta. 

Hoje só posso beber apenas 250 mililitro. 

A roupa é descartável e isso aumenta grandemente a quantidade de lixo e tivemos que voltar a usar os poços sépticos, como no século passado, já que as redes de esgotos não se usam por falta de água. 

A aparência da população é horrorosa; corpos desfalecidos, enrugados pela desidratação, cheios de chagas na pele, câncer, provocadas pelos raios ultravioletas que já não tem a capa de ozônio que os filtrem da atmosfera. 

Imensos desertos constituem a paisagem que nos rodeia por todos os lados, não só aqui em Piracicaba, mas também por todo Brasil. 

A indústria está paralisada e o desemprego é dramático. 

As fábricas que filtram água do mar são a principal fonte de emprego e pagam-nos em água potável os salários.

Os assaltos por um balde d'água são comuns nas ruas desertas, escuras por falta de energia elétrica e essas ruas, são ressecadas e empoeiradas, fazendo ainda mais, mau para a nossa respiração.

A comida é 80% sintética, por causa da nossa pele ressecada. Uma jovem de 20 anos está como se tivesse 40. 

Os cientistas investigam, mas não parece haver solução possível aparente.

Não se pode fabricar água, o oxigênio também está degradado, por falta de árvores e isso ajuda a diminuir o coeficiente intelectual de nossa geração.

Falando em árvores, hoje quase não se tem mais, todas secaram.

Lembro-me das árvores verdes, lá do Parque do Mirante, dá uma saudade, mesmo tendo naquele tempo uma temperatura variante entre 28 a 39 graus.

Hoje a temperatura, é em torno de 45 a 50 graus.

Alterou-se também a morfologia dos espermatozoides, de muitos indivíduos e como consequência, há muitos meninos com insuficiências, mutações, e deformações.   

O governo cobra-nos pelo ar que respiramos 137 m3 por dia por habitante adulto, e custa uma fortuna. 

As pessoas que não podem pagar são retiradas das zonas ventiladas, e levadas paras outras zonas, mais sufocante. 

Estas estão dotadas de gigantescos pulmões mecânicos, que funciona a energia solar. 

Embora não sendo de boa qualidade, pode-se respirar. 

A idade média é em torno de 35 anos.

Em alguns países ainda existem vestígios de vegetação, normalmente perto de um rio, que ainda não secou e que é estão fortemente vigiado pelo exercito, marinha e aeronáutica. 

A água tornou-se um tesouro muito cobiçado mais do que o ouro ou os diamantes reluzentes.

Quem tem dinheiro, não pode comprar água, porque não existe a venda, morre-se com sede e com o dinheiro no banco. 

Arvores aqui acabaram, porque quase nunca chove e quando se registra alguma chuvinha, é ácida e até queima a pele e vem sempre acompanhada de muitos raios e ventanias. 

As estações do ano têm sido severamente alteradas pelos testes atômicos. 

Advertiam-nos, que devíamos cuidar do meio ambiente e ninguém deu ouvidos para isso. 

Quando a minha filha me pede para falar de quando eu era jovem, descrevo o bonito que eram os bosques, lá da Escola da Agronomia, do Parque do Mirante, conto das chuvas torrenciais, das flores, dos pássaros, das borboletas nos jardins, falo do beija-flor enamorando as flores, das abelhas retirando o seu néctar, do agradável que era tomar banho e poder pescar no Rio Piracicaba, no Rio Corumbataí nas barragens, beber toda a água que quisesse, a gente era saudável, e ela me pergunta: 

Papai! Porque acabou a água? 

Então, sinto um nó na garganta; não deixo de me sentir culpado também, porque pertenço à geração que foi destruindo o meio ambiente ou simplesmente, não levamos em conta tantos avisos e recomendações. 

Agora, os nossos filhos e netos pagam um preço muito alto e sinceramente creio que a vida na terra já não será possível, dentro de muito pouco tempo, porque a destruição do meio ambiente chegou a um ponto irreversível. 

Como gostaria voltar atrás e fazer com que toda a humanidade compreendesse isto, quando ainda podíamos fazer algo para salvar ao nosso planeta terra.

Sobre o autor: Jair de Souza Palma, nascido em Piracicaba na Vila Rezende, Administrador de Empresas, Economista, Jornalista Empresarial, Cronista, Supervisor de Segurança do Trabalho, Teólogo, Professor, Radialista, Escritor, Colecionador e Aposentado.




Nenhum comentário:

Postar um comentário